18 janeiro, 2011

Um Amor!

Mas afinal o que é este amor? Não será um bem universal, comum a todos nós? Se é uma dádiva suprema, porque tanto nos fascina, como desanima? Bem… talvez este bem intrínseco seja dominado por alguém… Alguém que não se ame, que apenas se deixe levar pelas emoções, pelas fraquezas, pelos ideais, pelas vontades! Não será isto uma forma de amar? Uma forma de viver intensamente, sem pensar no antes, nem no depois… sem pensar em si, e só pensar nos demais. Será isto um género de loucura, em que só ama os outros antes de si mesmo? É tão difícil perceber o limiar da loucura… a ténue linha que separa o natural do irreal… não serão os loucos capazes de se tornarem sóbrios? Eu acredito que sim. Um dia, quando encontrarem o seu bem, a sua verdadeira essência, o que permite viver e renascer! Onde estás tu meu bem? Por vezes foges sem dizer um: venho já! Sei que sucedes no dia seguinte, com a luz própria de um bem iluminado. Só queria, desejar um dia, ter-te aqui, sem nostalgia!




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